21/10/2019

Jogar pôquer em cassino online: uma questão de testosterona?

Como o hormônio esteróide testosterona pode influenciar os jogadores de pôquer nos blefes? Descubra aqui no Cassino.Org

Cassino online é uma nova maneira de entretenimento que está movimentando todo o mundo e no Brasil não é diferente. Existem diversas casas de apostas que em seus sites é possível encontrar as melhores ofertas de jogos. Há também uma grande variedade de bônus e benefícios que os sites disponibilizam aos seus clientes.

Dentre os vários games que se podem jogar nesses sítios online estão as famosas slots machines (máquina caça-níquel) e os jogos de mesa. São conhecidos como jogos de mesa os tradicionais Blackjack, Baccarat, Roleta e pôquer. A sensação que se tem jogando esses softwares nos sites é bastante semelhante àquela sentida ao vivo.

Exatamente por isso é possível espelhar algumas estratégias que seriam tomadas nos cassinos tradicionais para as rodadas disputadas online. Por isso, tudo aquilo que envolve as tomadas de decisão dos jogadores é importante para os apostadores. Neste artigo, em especial, veremos um estudo que relacionou a incidência dos hormônios nas ações dos apostadores. Mais especificamente, a testosterona, e o jogo de mesa em questão é o pôquer.  Afinal, como atua a testosterona nos jogadores de pôquer?

TESTOSTERONA IMPORTA?

O estudo intitulado Effects of Testosterone Administration on Strategic Gambling in Poker Play foi capitaneado por Jack van Honk e sua equipe. Nele, os pesquisadores analisam algumas influencias desse hormônio em jogadores e jogadoras de pôquer.

Sabe-se que em várias espécies, esse hormônio esteroide chamado testosterona motiva individualmente os animais a esforçar-se por dominar socialmente o ambiente. Esta dominação por testosterona é observada em machos e fêmeas de roedores, lobos, gado e primatas incluindo os humanos.

Os comportamentos produzidos no ambiente dessas espécies são diferentes entre si. Por exemplo, na busca da dominação social a testosterona produz nos roedores comportamentos de marcação de território e agressões físicas. No caso dos primatas, observa-se sinais de amedrontamento e resistência.

A dominação social pode garantir as chaves para acessar recursos importantes para a sobrevivência e a procriação da espécie. Comida, abrigo e parceiros para acasalar são altamente experimentadas por esses indivíduos dominantes. Não obstante, viver sempre no topo da montanha é extremadamente estressante e pode disparar adversidades psíquicas e biológicas.

Os líderes alfas dominantes nas espécies com hierarquia social, independente de macho ou fêmea, guia e salvaguarda seu grupo. Mas não apenas isso, geralmente esses líderes precisam defender-se de competidores surgidos no próprio grupo.

No caso dos humanos status e recursos são intrínsecos. Um alto status, mesmo quando passado de forma hereditária, permite acesso a recursos. Em consequência, recursos econômicos por sua vez transmitem (ou podem comprar) um alto status.

Por conseguinte, nas sociedades humanas as conquistas sociais ou a reputação tem menos valor, pois o status pode ser herdado ou atribuído de alguma maneira. Os efeitos da testosterona dependem da situação e do ambiente. Adaptado à sociedade capitalista, os hormônios poderiam ter se ajustado ao materialismo e a ganancia.

HORMÔNIOS NA MESA DE PÔQUER

Desta forma, testosterona tem sido associada, ao longo dos anos, tanto com a economia egoísta quanto a comportamentos materialistas. Porém, também está relacionada com um tipo de economia justa dentro de comportamentos generosos e cooperativos. Na maioria dos casos, o status social é intrínseco a condição econômica nos seres humanos. Isto revela uma interrogação quanto ao ocultamento dos motivos primordiais da produção hormonal deste fenômeno.

A pesquisa, portanto, questionou criticamente esse embasamento ministrando uma quantidade (dose única) de placebo controlada em mulheres jovens. Essas mulheres não eram ao azar senão jogadoras de pôquer.

A categoria de pôquer escolhida era a de blefe, assim, colidiriam entre si as duas sentenças fundamentais: status e recursos. A melhor estratégia para esta categoria de pôquer é enganar os jogadores oponentes com blefes aleatórios. Não importando a força das cartas na mão, inclusive nas rodadas em que se tem péssimas cartas.

Além disso, outra estratégia é perceber quando os outros jogadores estão blefando. O estudo se coloca interessante quando relaciona as instancias presentes nesses singelos movimentos com a reputação que se adquire durante a partida.

Para um status respeitoso essas estratégias são devastadoras. Primeiramente, porque se o jogador é pego tentando dar um blefe revelaria sua intenção mentirosa. Em segundo lugar, se o jogador não acusar nenhum blefe dos outros na mesa pode significar ingenuidade e submissão em aceitar o engano. Portanto, menos respeito.

O estudo mostra que a administração de testosterona para jogadores dessa categoria de pôquer reduz de forma significante os blefes aleatórios. Da mesma forma diminui o “blefe frio” (chamar o blefe com cartas fracas) e aumentou as chamadas de blefe em geral.

Por fim, os dados sugerem que a testosterona nos humanos inicialmente motiva a aparência de um status respeitável perante outros. Isso acontece mesmo quando essa aparência pode resultar em ações economicamente desvantajosas!

Agora é com você! Fique ligado quando estiver numa mesa de pôquer, ainda que online, para perceber se alguém está exalando testosterona... Boa sorte!

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